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Reabilitação CardioPulmonar

Sobre a Reabilitação Cardiopulmonar

A reabilitação cardiopulmonar é capaz de agir na prevenção de doenças cardiovasculares e como tratamento não farmacológico de doenças cardiopulmonares já estabelecidas, a fim de melhorar a capacidade funcional, aprimorar sua qualidade de vida e prevenir a recorrência de exacerbações e/ou descompensações. Nesse cenário, o fisioterapeuta tem papel fundamental em programas de reabilitação cardiopulmonar, com a função de orientar a prática do exercício físico de forma segura e eficaz e exercer o processo educativo, em que o paciente deve ser provido de informações básicas sobre a fisiopatologia de sua doença, relação da doença com atividade física, mecanismos de ação dos fármacos, reformulação dos hábitos alimentares, cessação do tabagismo e controle do estresse. Cabe enfatizar que as evidências científicas dão relevância ao treinamento físico, credenciando-o como a principal intervenção neste processo de reabilitação. 

Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica

A reabilitação cardiopulmonar e metabólica é um programa voltado especificamente a indivíduos com afecções cardiovasculares, como o infarto agudo do miocárdio, ou pacientes em recuperação pós-cirurgia cardíaca. Tem por objetivo melhorar a capacidade funcional do coração de forma direta e indireta, com o controle de fatores de risco. Ainda que o ponto central desse serviço seja o exercício supervisionado, com fins terapêuticos, ele envolve também educação e suporte, com o apoio de nutricionistas e psicólogos.

De acordo com as necessidades de cada paciente, o exercício é orientado e supervisionado por fisioterapeutas.  Nossa equipe composta pelo Dr. Fabrício Oliveira e Dra Patrícia Forestieri, com mais de 10 anos de experiência na área.

Importância dos exercícios físicos

 

O exercício tem um papel muito importante para a promoção da saúde e ainda mais relevante como ferramenta terapêutica para indivíduos com doenças como afecções cardíacas, pulmonares (doença pulmonar obstrutiva crônica), metabólicas (diabetes, obesidade, dislipidemia, síndrome metabólica e no pós-operatório de cirurgia bariátrica) e oncológicas.

Estudos científicos demonstram que o programa de reabilitação cardiopulmonar e metabólica é tão ou mais eficiente que muitos dos medicamentos utilizados. O melhor resultado vem da combinação das medicações e do programa de reabilitação. Assim como os medicamentos, o exercício terapêutico demanda prescrição com “dose” (intensidade), frequência e duração.

A avaliação médica especializada deverá ser realizada para a adequada análise de risco (determinada por histórico, exame clínico e exames complementares), avaliação funcional, determinação do nível de supervisão, nível de esforço a ser respeitado e definição de objetivos a serem atingidos, ou seja, para a prescrição individualizada do programa de exercícios.

O programa de exercícios atua na melhora da capacidade cardíaca, pulmonar e musculoesquelética; no controle da pressão arterial; do perfil lipídico (colesterol e triglicérides); na tolerância à glicose (relacionada ao diabetes); no controle ponderal; na saúde mental; na imunidade; e no sono. Há também uma comprovada redução da morbimortalidade associada às doenças cardiovasculares, que constituem a principal causa de morte no Brasil.

 

Além disso, são baixíssimas as taxas de efeitos colaterais. Estudos comprovam que, seguidos os devidos cuidados, a prática é muito segura. As contraindicações são pontuais e bem estabelecidas, e os cuidados e níveis de supervisão necessários para as diferentes condições são claramente definidos.

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A prática da automedicação é extremamente prejudicial à saúde. O tratamento prescrito para uma pessoa pode não funcionar para outra. Além disso, a automedicação pode dificultar o diagnóstico preciso, principalmente na fase inicial da doença. Portanto a opinião de um especialista é sempre fundamental.

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